Oficinas do IX Encontro de Educação Musical da Unicamp

Cada participante poderá fazer quantas oficinas quiser, desde que não haja conflito de horário entre as mesmas. Mas atenção: as oficinas possuem limite de vagas, por uma questão de aproveitamento e espaço físico, então não deixe para fazer a inscrição na última hora!

Lucilene Silva


Música brasileira, música tradicional da infância e educação musical, reflexões e práticas
Nesta oficina será compartilhada a prática de uma educação musical pautada na música brasileira e na música tradicional da infância, na perspectiva de se refletir sobre a riqueza desse material sonoro, da importância de sua presença na educação musical brasileira e de sua influência na compreensão e formação de uma identidade nacional.

Data prevista: 19/04/16 e 20/04/16, das 8h às 10h

Vagas: 50

Mini-currículo:
Mestranda em Música na UNICAMP; educadora musical com formação em Canto Popular e Música Brasileira; desenvolve desde 1998 pesquisa e documentação de Cultura Infantil, Música Tradicional da Infância  e Cultura Brasileira em diversos estados brasileiros; representa em São Paulo a Casa das Cinco Pedrinhas fundada pela pesquisadora Lydia Hortélio; integra a equipe de educadores do Instituto Brincante e da Casa Redonda Centro de Estudos;  coordena o Centro de Estudo e Irradiação da Cultura Infantil e Centro de Formação de Educadores Brincantes da OCA- Escola Cultural; fez parte da Cia Cabelo de Maria, com participação nos CD Cantos de Trabalho, São João do Carneirinho e Baianás; autora de várias publicações e artigos relacionados à cultura infantil e  música tradicional da infância, entre elas,  Eu vi as três meninas, música tradicional da infância na Aldeia de Carapicuíba, composta por livro, caderno de partituras, CD e  DVD, Zerinho ou Um Editora.

Lydia Hortélio


Música tradicional da infância
Prática do repertório de músicas e brincadeiras tradicionais registradas ao longo de quase 50 anos por todo O Brasil e gravadas no CD “Abra a Roda Tindô lê lê”
Prática e reflexões sobre a “Um século de Música da Infância no Sertão da Bahia”, baseada na pesquisa realizada com  4 gerações no Município de Serrinha, repertório esse gravado no CD “O Bela Alice” e "Céu Terra 51".

Data prevista: 19/04/16 e 20/04/16, das 8h às 10h

Vagas: 50

Mini-currículo:
Nasceu em Salvador, em 1932. Formação em Música: Piano, educação Musical, Etnomusicologia. Estudos no Brasil, Alemanha, Portugal e Suíça.
Dedica-se à pesquisa e ao ensino de Cultura Infantil e Música Brasileira.
Participação em projetos de Educação, na busca de favorecer a inteireza e o movimento da Criança. Criou a Casa das 5 Pedrinhas... , um lugar de Brinquedo: de  vivência, documentação, estudo e irradiação de Cultura da Criança. Publicações: História de uma Manhã, O Presépio ou o Baile de Deus Menino: um Natal brasileiro, além de artigos e entrevistas em jornais, revistas e na internet; Cds: Abra a Roda, tin dô lê lê, Ô, Bela Alice... e Céu, Terra, 51! Participação nos filmes: O Quintal das Crianças, um documentário sobre Criança/Brinquedo/Natureza, Mitã: uma poética da Infância, inspirada em Fernando Pessoa e Agostinho da Silva, e Tarja Branca - a revolução que faltava, documentário sobre o fenômeno lúdico na Infância e na Cultura Popular.

Gilber Souto Maior


Berimbau de lata: uma proposta pedagógica

O Marimbau de lata ou berimbau de lata como é conhecido por alguns é um instrumento rústico da cultura popular nordestina e bastante interessante em sua construção que utiliza madeira, lata de achocolatado ou leite, arame e pregos. A oficina visa dar ao professor de educação musical uma oportunidade de inserir novos elementos desta cultura no aprendizado e desenvolvimento musical, principalmente rítmico já que é necessário a utilização de uma simples vara de madeira para percutir o arame, que é utilizado como um tipo de corda, e um vidro de remédio que tem a função de "slide" e assim tirar outras alturas. Esse instrumento é muito utilizado no meio popular para fazer ponteados e base para alguns tipos de cantorias.

Data prevista: 19/04, das 16:30 às 18h

Vagas: 35

Mini-currículo:
Mestre em música pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Atualmente dar aulas de Percepção Musical, Prática de Conjunto Popular e instrumento (violão popular/violão erudito) no curso técnico do Conservatório Carlos Gomes, além de aulas para o curso livre de teoria musical, percepção e instrumento (violão, guitarra, baixo, bandolim e viola caipira);Trabalhou com ensino coletivo de violão com Orquestra Açucena da Serra (2005-2006 - Agudos/SP) e com crianças, adolescentes e jovens pelo Projeto Guri no estado de São Paulo (2007-2011); É fundador e coordenador musical do Madureira Armorial, grupo que visa trabalhar uma sonoridade baseada nos folguedos populares do nordeste. Desde 2010 mantém intensas as pesquisas em cima do Movimento Armorial de Ariano Suassuna. Info: www.gilbersoutomaior.wix.com/oficial.

Fernando Tocha

O Pífano - Da tradição às novas formas de expressão


A vivência busca compartilhar as pesquisas de Fernando Tocha acerca do pífano, como instrumento e como universo cultural, abordando a história do pífano e das bandas de pífano, o pífano tradicional e o pífano "temperado", a corporalidade na execução musical, formas de construção do instrumento, as novas formas de utilização do instrumento: como o Pifebox, e a utilização do pífano como instrumento de iniciação musical. Durante a vivência será proposta uma prática instrumental com pífanos respeitando a intimidade de cada participante com o instrumento.

Data prevista: 19/04, das 16:30 às 18h

Vagas: 35

Mini-currículo:
Fernando Tocha é músico, pesquisador, produtor cultural, arte-educador e luthiers de pífanos de bambu. É graduado em Antropologia e Licenciatura em Ciências Sociais pela Unicamp e é graduando em Licenciatura em Música pela mesma. É integrante desde a formação em 2002 do Grupo de Pífanos Flautins Matuá, onde pesquisa a musicalidade e as danças da cultura popular e apresenta seus espetáculos e oficinas culturais inspirados nessa tradição. Já se aapresentou e ministrou oficinas em diversas cidades do Brasil, França, Itália e Inglaterra. Atualmente, coordena do Bloco Matuá formado em 2011; É vocalista da banda de reggae Adube; e é pifeiro no Grupo de Câmara Brasileiro da Unicamp. É luthier de pífanos de bambu e professor do curso “Iniciação ao Pífano” desde 2005. Participa como bolsistas do projeto PIBID música, desenvolvendo um trabalho de musicalização através do pífano e percussividade desde 2013. Realiza oficinas culturais para crianças e jovens nos Paruru Acampamentos, desde 2011.


Grupo Paná-Paná

Laura Tomé e Afonso Villasanti
Contação de histórias: uma abordagem psicológica e educacional
Os brincantes Afonso Villasanti e Laura Tome farão uma abordagem teórica e prática do ato de contar histórias, brinquedos populares, dinâmica do ritmo, uso de objetos como estímulo à criação e imaginação e as possibilidades dos contos serem usados como ferramentas educativas e de valorização da cultura popular brasileira.

Data prevista: 20/04, das 14h às 16h

Vagas: 35

Mini-currículo:
Antônio Villasanti é músico multi-instrumentista, possui formação musical pelo conservatório Carlos Gomes de Campinas (especialização em violão e guitarra) e atualmente cursa bacharelado em música pela Unicamp, com a viola de arame. Atuou como arranjador para orquestras, compositor, criador de trilhas sonoras, instrumentista solo e professor de música. Hoje, estuda a cultura popular brasileira, em especial os folguedos, atualmente fazendo curso de teatro de bonecos nordestinos (mamulengos) na estação Cultura de Campinas, além de atuar no grupo Pana-paná do qual é ator, diretor musical, roteirista e empresário.
Laura Tomé é atriz e contadora de histórias, atualmente cursando artes cênicas pela Unicamp, possui experiência com criação e confecção de cenário, máscaras e figurino, direção e criação de roteiros. Estudou teatro no Conservatório Carlos Gomes de Campinas (2014) e atualmente faz uma especialização em Contação de Histórias pela Univida. Atualmente fazendo curso de teatro de bonecos nordestinos (mamulengos) na estação Cultura de Campinas, é pesquisadora da cultura popular brasileira, com ênfase nos folguedos, além de atuar no grupo Pana-paná como atriz, diretora teatral, roteirista e pesquisadora.

Sue Turíbio
Música coletiva no Maracatú de Baque Virado
Música coletiva no Maracatú de Baque Virado (Nação Porto Rico e Encanto do Pina)
A vivência de maracatú consistirá na aprendizagem da origem dessa manifestação cultural, de algumas canções e as células rítmicas básicas do toque de loanda, primeiro no corpo e depois nos diversos instrumentos que compõe o baque de maracatú.

Data prevista: 20/04/16, das 14h às 16h

Vagas: 35

Mini-currículo:
Percussionista e professora de percussão popular. Aluna do curso de Licenciatura em Música da UNICAMP - Instituto de Artes. Cursou uma parte da graduação na Universidad Nacional de Cuyo - UnCuyo na carreira de Percussão Popular. Fundadora do grupo Maracatú Criollo na cidade de Mendoza-Argentina. Pesquisa ritmos afro-latinos e ritmos afro-brasileiros, principalmente da região Nordeste do Brasil. Integrante do grupo Maracatucá de Campinas e das nações de Maracatú de Baque Virado Porto Rico e Encanto do Pina em Recife - Pernambuco. Atua como percussionista em bandas e projetos musicais da cidade de Campinas-SP.

Vera Cristina Athayde


Danças brasileiras
Esta oficina tem como objetivo uma experiência cultural e pedagógica envolvendo as matrizes corporais presentes em três manifestações culturais brasileiras: Maracatu Nação, Caboclinho do Recife e Coco de Roda de Pernambuco. Além disso, promover essas práticas culturais através de um diálogo entre a dança, música e o canto. As práticas corporais serão focadas também na identidade cultural dos participantes, logo nas suas memórias pessoais, de forma apontar possibilidades de encontro e trocas no ato de experimentar o repertório que será apresentado na oficina. Enfim, o reconhecimento do imaginário da cultura brasileira através de gestos e movimentações, sentidos individuais e coletivos, construção do sentido estético, corporal e ancestral voltado para uma experiência educacional brasileira. Este encontro para dançar será acompanhado com música ao vivo desenvolvida por membros da ONG OCA-escola Cultural de Carapicuíba/SP.

Data prevista: 20/04, das 14h às 16h

Vagas: 35

Mini-currículo:
Dançarina-pesquisadora, mestre em Artes/UNICAMP/SP, membro do GIP- Grupo Interdisciplinar de Pesquisa Corpo e Ancestralidade da Pós-graduação do Instituto de Artes da Unicamp. Coordenadora do Centro de Referência da Cultura Brasileira do Ponto de Cultura OCA-Escola Cultural. Membro da diretoria do Fórum para as Culturas Populares e Tradicionais que atua há 11 anos no setor das políticas culturais para os mestres e mestras da cultura tradicional e popular.

4 comentários:

  1. Por favor, onde está a ficha para preencher e o boleto para efetuar o pagamento?

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  2. Aqui há o link: http://eemunicamp.blogspot.com.br/p/inscricao.html

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  3. Por favor,queria saber que independente da Oficina,iram conter certificado ou comprovação de oficina?

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    1. Olá, nós não teremos certificados individuais para as oficinas, apenas certificados de participação no encontro.

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